7/20/2008

Casamento consumado

A morte é uma grande companheira. Apesar de incerteza do momento de sua chegada, um dia ela chegará. Medo? Não, para quem tem a convicção que o hoje sempre será um amanhã, ela não assusta.

Tenho temor do descontrole e de todas as suas subdivisões. Principalmente porque sei que os seres estão sujeitos, inclusive eu. Respirar e digerir os momentos difíceis são alternativas plausíveis para se manter na linha da “sobriedade”.

Conhecer seus limites e perceber a aproximação dessa estação também é fundamental. Esta não é uma fórmula pronta e acabada, cada ser deve se observar e buscar seu equilíbrio. Além disso, cada um sabe o que é bom para si e traça os seus passos.

Na alegria ou na tristeza, o certo, para mim, é que todos os passos levam ao Criador.

Foto: Nebulosa

6 comentários:

Ela disse...

Estamos em sincronia, ambos escrevemos sobre a alegria e atristeza, porém com enfoque diferenciado.

Eu amo tanto viver, que penso que nunca estarei preparada para morrer, se é que alguém consegue.
É um tema que não me causa medo, mas provoca tristeza, pelo fato de deixar aqui, ou deixar partir aqueles que amamos.

Porém, é o único fato na vida , do qual s e pode ter certez a absoluta.

Obs- Concordo em saber exatamente como ir, mesmo as vezes, sem saber como. Eu estava tratando da Política do meu munícipio. rs

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Eu não tenho medo de morrer, eu tenho medo como isso vai acontecer.

O fim de qualquer coisa é sempre muito triste.

Juliana Santos disse...

Medo, bom é normal...mais porque ter medo de nossa unica certeza? penso que a vida na terra é uma curta missão, cada um tem seu tempo, missão cumprida é hora do adeus terreno.

Anônimo disse...

Questionamento interessante... O que estaríamos fazendo aqui, afinal? E o que levaríamos daqui, quando fossemos embora? Iríamos embora???
Belo espaço.
Beijos!

Sky All disse...

Ela, Di, Juliana
O despreparo faz parte da formação. Da compreensão de mundo. E o pior eh qua a maioria dos sentimentos são relacionados a nossa própria dor. Na maioria das vezes relegamos o sofrimento do outro e pedimos cura, melhora, volta. Não sei exatamente se temos uma missão, só se for observada numa ótica maior – coletiva. Neste prisma, muitas transformações pode ocorrer e, quem sabe, a missão ser alterada. Por isso falo numa missão maior. Evoluir sozinho é egoístico, por isso imagino que existe uma engrenagem maior.

Nana, não estamos fazendo nada, apenas dando seguimento ao ritmo. Percebo que a única diferença deste plano, para os seres humanos, é a sua consciência. Mas é muito simplista pensar puramente no ser e na terra como missão e existência. Talvez perpasse a compreensão. Logo escreverei sobre. Agora estou sequelado e com a mente esgotada.
Obrigado pelos comentários.