11/02/2007

O início, uma escolha: independente de razões

Falar sobre o amor de forma concreta talvez seja o maior erro do ser. Como sempre falo, não existem formas de amar. Ele é único e indivisível. Não está condicionado a outras formas de expressão. Usando o chavão: quem ama quer bem! E só, nada mais.

Talvez seja uma simplificação da subjetividade do sentir. É importante falar que não quero impor uma idéia. Minha vontade é de expressar, dentro da minha mínima compreensão, o que penso.

Esse post é inspirado num que eu encontrei no blog da Foxy Lady. Nele, o texto discute o amor inserido na relação. O retorno: “Nunca o amor ofereceu uma calorosa passagem de volta. Retorno totalmente feliz”.

O que posso dizer é que não existe início, nem recomeço sem vontade de estar bem e querer crescer junto. Também acho que não existem fórmulas e experiências repetidas. Nem mesmo a sua. Porque sempre temos a oportunidade de um novo começo. É importante se permitir e permitir aos outros.

O caminho sem dúvida é buscar a si.

Khalil Gibran, no Profeta, expressou um pouco do amor:

“Da mesma forma que o amor vos coroa, ele vos crucifica...”
. “... E assim como ele existe para vos fazer crescer, também, vos poda...”.
“Mas, se em vosso temor buscardes somente a paz do amor e o deleite do amor, então, seria melhor que cobrísseis a vossa nudez e passásseis ao largo da eira do amor, para entrar em um mundo monótono, onde riríeis, mas não todo o vosso riso, e choraríeis, mas não todas as vossas lágrimas...”.