10/04/2007

A observação perene

Caminhando de mãos dadas ao Infinito estou. Muitas vezes não me dou conta, outras muitas, me pego transbordando de emoção. Neste momento, o medo de sentir é menor: vivo. Desde o primeiro sopro, o caminho apresentado foi à proteção, e hoje, ela não é a melhor opção.

A sensação de gratidão é constante: pelo andar, por respirar, por poder amar. Umas das grandes convicções é a possibilidade de escolha. Nesse contexto, são apresentadas opções, e por mais que se pense que não estão aliadas as outras, estão. A vida é uma só – dentro de muitas outras –, e nesse rizoma, não temos como viver momentos, e sim, Um Todo! Escolhas, escolhas, escolhas. São elas que estarão influenciando nossos (?) próximos passos. E assim a vida vai coexistindo entre muitas, perceptíveis ou não, o que importa é não parar.

Caminhar sim, soltar as mãos, jamais!

Um comentário:

Lis. disse...

Houve um tempo, quando ainda era jovem, que por muitas, e muitas vezes, ouvi a famosa frase de Shakespeare: "Ser ou não ser eis a questão". Afinal, quem nunca ouviu isso? Hoje, crescido, consigo notar que tudo se converge ao poder de escolha de cada um. Livre arbitrio de ser ou não ser, de ter ou não ter, de fazer ou desfazer, de ficar ou ir... E assim, somos livres para ser ou não ser. Talvez a questão do porque seja o que de fato mais importa. Tem que valer a pena sempre. Apesar dos pesares.