Desnudo de significados, o homem se apresenta à vida. Nesse momento, o primeiro sopro representa a abstração vívida. São os instantes, sequenciais ou fragmentados, os consolidadores do eu. Durante esse percurso, a formação aflora com o passar dos segundos. São neles que residem nossa responsabilidade nas ações do outro. O ser-presente, de olhar automatizado, adormecido pela engrenagem existencial, digere seus pares nos atos do agora. São juízes vorazes. Classificadores momentâneos, esquecem-se da sua co-autoria nos fatos.Foto.

