5/23/2009

A expansão do sentir

O ser humano, dotado e com pleno funcionamento de suas faculdades sensoriais e mentais, usa, ininterruptamente, a visão como principal discernidor de instantes do viver. É pelos olhos que chegam ao homem as primeiras impressões do meio onde ele se encontra. Todavia, mesmo consciente de sua importância, e por mais óbvio que seja, ao ser ceifada a faculdade visual, o ser depara-se com um novo universo de percepções. Aos que tiverem oportunidade, permitam-se em diversificá-las – as faculdades sensoriais – e degustar novos momentos. Dessa forma, acredito eu, estará você expandindo o perceber.
Foto.

7 comentários:

salvatore disse...

Este seu post me fez lembrar do documentário brasileiro Janela da Alma. Já viu? Vale muito a pena. Excelentes roteiro, direção e entrevistas. O final é arrebatador.

Lidianismo disse...

Você já ouviu falar num livro chamado "O Jogo do Eu"? De vez em quando venho aqui e você me faz lembrar dele. Como agora.

Sky All disse...

Conheço o filme. Assisti apenas uma vez e tem muita relação com as coisas que penso. Sobre o livro não conheço. Quando tiver uma oportunidade irei procurá-lo. Obrigado pelos comentários. Um abraço.

Ava disse...

Alberto, gosto de vc mais leve e solto...

Quando envereda por caminhos tão densos, ficas triste...

Seus textos revelam isso...


Beijos avassaladores!

A OUTRA disse...

Sabe Alberto... nem sempre conseguuimos ver para além "do que os nossos olhos enxergam, porque por vezes estamos cegos..." e quando começamos a vislumbrar silhuetas que até ali não víamos ficamos bem.
E é bom que isso aconteça.
Maria

Lauren disse...

Olá, belo e profundo post!! Gostei muito!

Ah, tem um selo pra vc no meu blog!!!
Bjos, querido!

Rha Belloti disse...

Nossa, adorei o blog!! Vou virar leitora assídua [to linkando].

Quanto ao texto, ele me fez lembrar de uma brincadeira que fiz num curso: de olhos vendados ocorriam várias situações inusitadas e nós tínhamos que descobrir o que estava ocorrendo, assim víamos uma mesma coisa de milhões de formas e formas essas muit mais intensas. E como já dizia a velha e sábia raposa: "O essencial é invisível aos olhos"

Rha Belloti